sexta-feira, 1 de abril de 2011

Redação de Vinícius Lopes


Renúncia precipitada

          O Egito, no início do ano de 2011, estava no caos total. Isto ocorreu pois a população queria uma democracia moderna, então, como consequência, aconteceu a injusta renúncia do presidente Hosni Mubarak, que estava há 30 anos no poder.

          Assim, com a saída do presidente, há uma grande chance de a Irmandade Muçulmana ficar no poder, o que seria um grande risco tanto para a população do Egito como também para o mundo, já que parte da Irmandade está aliada ao grupo terrorista Al-Qaeda.

          Apesar de no Egito ser possível a eleição de um governo pela maioria dos votos da população, não quer dizer que seja uma democracia, pois não existe o multiculturalismo, ou seja, a união das culturas.

          Além disso, em uma pesquisa com 1000 egípcios, 840 afirmaram ser a favor da pena de morte para quem abandona o islamismo, o que não está de acordo com a ideologia do multiculturalismo, que é o respeito pelas diferentes culturas.

          Concluindo, Mubarak não deveria ter renunciado, pois ele manteria o país economica e politicamente, evitando uma possível posse da Irmandade Muçulmana, que, apesar de demonstrar ser a favor da liberdade e da democracia, não está familiarizada com os desejos e exigências da maioria dos jovens manifestantes.


                                                                                                                                 Vinícius L. Simões

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