sábado, 23 de abril de 2011

Redação de Henrique Jacinto


O Destino do Egito

          Hosni Mubarak pode ter sido um líder corrupto, repressor e inepto, porém ele não era um radical islâmico. Com toda essa revolta no Egito, Mubarak caiu. O novo líder do país será escolhido pela população nas eleições de setembro. Contudo, há um grande problema nisso: a maioria da população simpatiza com a Irmandade Mulçumana. Devo lembrá-los de que foi desta Irmandade que surgiu a Al Qaeda, grupo do terrorista Osama Bin Laden. O que aconteceria se os radicais islâmicos chegassem ao poder no Cairo?
          Os militares egípcios prometem que o Egito está caminhando para a Democracia com as eleições de setembro. Eleger um governo pelo voto majoritário, porém, não significa instalar uma Democracia no Egito. O que é Democracia? Democracia é uma forma de organização política que reconhece a cada um dos membros da comunidade o direito de participar da direção e gestão dos assuntos políticos e sociais. Isso realmente funcionaria lá?
          Não. A Democracia deles não seria igual à nossa: seria uma Democracia autoritária e totalmente influenciada pelo islamismo! Essa influência resultaria na criação de leis baseadas em ensinamentos islâmicos (cortar a mão de ladrões, por exemplo) e na proibição do multiculturalismo.
          Mais uma coisa importante: se um radical islâmico chegar ao poder, muito provavelmente haverá guerra entre Egito e Estados Unidos, o que significa mais violência e mortes.
          Assim, somos levados a pensar se esse seria um governo melhor do que o de Mubarak. Talvez teria sido melhor ele ter continuado no poder.

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