domingo, 19 de junho de 2011

Conto Filosófico


Um Conto Filosófico

                Na aula de filosofia, o professor explica sobre o Mito da Caverna, expondo o pensamento sob uma forma figurada, para que assim, os alunos interpretem chegando as suas conclusões.
                Começa a explicar dando como exemplo um grupo de morcegos, que moravam em uma caverna e que tinham medo de sair. Por esse motivo, só se alimentavam dos animais que entravam nela.  Não saiam de lá desde o dia em que nasceram.
                No período da manhã, o Sol batia, fazendo com que aparecessem apenas as suas sombras em uma das paredes da caverna. Já que não saiam de lá, só conheciam suas sombras, acreditando que elas eram as únicas coisas que existiam no mundo.
                Então, aconteceu que em um dia de pouco Sol, um dos morcegos teve a coragem de sair da caverna. Chegou lá fora e por inicio não enxergou nada, devido a claridade. Depois ele começou a enxergar apenas contornos e cores; começaram a aparecer flores de verdade e várias outras coisas da natureza. A partir daí, percebeu que suas sombras eram apenas imitações e que o Sol ou a claridade era o motivo delas aparecerem.
                Agora livre, ele decidiu voltar para a caverna e explicar aos seus amigos sobre as verdadeiras coisas que existem na natureza. Ele chegou e explicou que as sombras são apenas imitações da realidade. Mas ninguém acreditou e como consequência acabaram o matando.
                Quando acabou a explicação, o professor pediu para que os alunos refletissem sobre a parábola. Depois, contou o que Platão quis dizer: “essa alegoria, é o caminho que o filósofo faz, das noções imprecisas para as ideias reais que estão por trás dos fenômenos da natureza”. Ele também quis dizer que essa parábola se referia a Sócrates, que colocou em dúvida as noções a que eles estavam habituados e por querer lhes mostrar o caminho do verdadeiro conhecimento, acabou morrendo.  

                                                                                          Por Laura Freitas

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