Veja o programa abaixo:
http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1655002-17665-309,00.html#
A priori, a criação deste blog nasceu para guiar meus alunos na busca da informação, mostrando-os que para ser um ser pensante é preciso ler e, a partir disso, através de questionamento, transformar as palavras em conhecimento. Espero poder com o tempo dizer-vos, leitor, que tudo isso adquiriu proporções maiores e aqueles que agora buscam por um caminho através das letras, amanhã serão formadores de opinião. Jéssica Okada
quinta-feira, 24 de março de 2011
terça-feira, 22 de março de 2011
Entenda a crise na Líbia
Protestos contra regime viraram guerra civil, e tropas ocidentais agiram.
Muammar Kadhafi, que está no governo desde 1969, diz que só sai morto.
Antes da Líbia, a onda de protestos em países no Oriente Médio e norte da África, inspirados no levante que derrubou o presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, também provocou a renúncia do presidente do Egito, Hosni Mubarak, que estava havia 30 anos no poder. Os protestos se espalham também por Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Síria, Arábia Saudita, Bahrein, Marrocos, Sudão e Omã.

No caso da Líbia, os protestos iniciaram no leste do país, onde a popularidade do ditador é historicamente mais baixa.
As cidades de Benghazi, segunda maior do país e epicentro dos protestos, Tobruk e Derna, foram tomadas por oposicionistas. Mas cidades mais próximas à capital Trípoli, como Minsratah e Zawiya também ficaram sob controle dos rebeldes. O comando ficou na mão de "conselhos populares" que foram se formando ao longo dos últimos dias e depois se uniram em torno do Conselho Popular Líbio, com sede em Benghazi, no leste, foco dos protestos.
Diversos países, liderados pelos EUA, começaram a protestar e a exigir a saída imediata de Kadhafi.
A ONU e organizações de direitos humanos relataram abusos e ataques a civis.
Em pronunciamentos transmitidos pela TV estatal líbia, Kadhafi disse que só deixará o país morto, “como um mártir”.
Além disso, afirmou que os manifestantes antigoverno estão à serviço do líder da rede terrorista da al-Qaeda, Osama bin Laden, que estariam tomando drogas alucinógenas e sendo manipulados.
Em 17 de março, o Conselho de Segurança da ONU exigiu um cessar-fogo imediato e autorizou o uso de forças militares contra o regime líbio.
As operações militares, com EUA, Reino Unido, França, Itália e Canadá à frente, começaram dois dias depois.
Golpe levou ao poderKadhafi está no poder desde que derrubou o rei Idris I, em 1969, em um golpe de estado sem derramamento de sangue, quando tinha 27 anos. Em 1977, ele criou o conceito de “Jamahiriya” ou “Estado das massas”, em que o poder é exercido através de milhares de “comitês populares”.
Seu “Livro Verde”, que costuma ler durante os discursos e serve de Constituição do país, foi publicado nos anos 70 e resume seu sistema de “democracia islâmica”, apresentada como uma alternativa nacional ao socialismo e ao capitalismo, combinada com aspectos do islamismo.

Exotismos à parte, foi um político habilidoso em tirar o país do isolamento diplomático na última década. Nos anos 1980, seu regime apoiou grupos terroristas como o Setembro Negro, que assassinou atletas israelenses nas Olimpíadas de Munique e o grupo separatista basco ETA, acusado de centenas de mortes na Espanha.
Kadhafi também negou a extradição do terrorista líbio Abdel Basset al Megrahi, que em 1988 foi acusado de colocar uma bomba num voo da PanAm que explodiu na Escócia, matando 270 pessoas.
Nos anos 1990, assumiu responsabilidade pelo ataque ao voo e pagou indenização aos familiares das vítimas, pondo fim a anos de sanções da ONU (Organização das Nações Unidas). Em 2003, foi tirado da relação de países com ligações com terroristas pelo então presidente dos EUA, George W. Bush.
Economia
O fim do isolamento também impulsionou ainda a economia do país, atraindo investidores estrangeiros e grandes petroleiras, como a BP e a Exxon Mobil. Algumas destas empresas já estão retirando funcionários do país.
Analistas temem que a intensificação dos protestos possa interromper o fornecimento de petróleo e gás natural para países europeus, o que poderia provocar uma crise com potencial para desestabilizar a economia global.
Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Líbia cresceu 10,6% ano passado, e a previsão é de que venha a crescer cerca de 6,2% em 2011. Mas uma das principais razões por trás dos protestos é que essa riqueza não está chegando à população.
Cerca de um terço dos líbios vive na pobreza. Alguns dos problemas apontados pelos manifestantes que pedem o fim do regime de Kadhafi sãos os mesmos dos jovens egípcios: alto desemprego, alto preço dos alimentos, importação da maior parte dos alimentos necessários ao abastecimento e gastos exorbitantes com arsenal militar.
Primeiro dia de guerra na Líbia custou US$ 100 milhões aos EUA, diz jornal
O Estado de S. Paulo
Citado pelo jornal, Todd Harrison, analista de defesa do Centro de Avaliações Estratégicas e de Orçamento, acredita que os custos da operação na Líbia podem facilmente passar de US$ 1 bilhão.
Para o Exército americano, as maiores despesas são com o uso de munição, combustível para as aeronaves e pagamentos para os militares envolvidos - custos que aumentam diariamente.
No primeiro dia dos ataques, as forças americanas lançaram 112 mísseis de longo alcance Tomahawk, cada um avaliado entre US$ 1 milhão e US$ 1,5milhão. As despesas com artilharia devem ficar entre US$ 112 milhões e US$ 168 milhões. O Departamento de Defesa compra cerca de 200 mísseis Tomahawk por ano.
O governo americano iniciou sua participação nos combates sem qualquer autorização oficial do Congresso. A Casa Branca ainda não deu sinais de que pedirá recursos emergenciais para as operações militares na Líbia. Os EUA ainda estão envolvidos em outras duas guerras - no Iraque e no Afeganistão - e apresentam um déficit fiscal de US$ 1,3 trilhão.
Um pouco de bom senso
Um pouco de bom senso!
O bom senso começa a chegar aos nossos jornais. Leiam editorial de hoje no Estadão:
Atoleiro na Líbia
Quando o Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas aprovou, na quinta-feira passada, o uso de “todas as medidas necessárias” para deter a matança na Líbia rebelada contra o coronel Muamar Kadafi, esperava-se o que na vida civil se chama processo e, em linguagem militar, escalada. O ponto de partida seria a interdição do espaço aéreo do país, para impedir que o ditador continuasse a usar a aviação para atacar a população das cidades tomadas pelos insurretos. Isso provavelmente incluiria neutralizar as bases de onde poderiam ser alvejadas as aeronaves estrangeiras incumbidas de impor a chamada zona de exclusão sobre o território líbio. A intensidade da ofensiva, a sua duração e os seus desdobramentos dependeriam da reação do regime.
Quando o Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas aprovou, na quinta-feira passada, o uso de “todas as medidas necessárias” para deter a matança na Líbia rebelada contra o coronel Muamar Kadafi, esperava-se o que na vida civil se chama processo e, em linguagem militar, escalada. O ponto de partida seria a interdição do espaço aéreo do país, para impedir que o ditador continuasse a usar a aviação para atacar a população das cidades tomadas pelos insurretos. Isso provavelmente incluiria neutralizar as bases de onde poderiam ser alvejadas as aeronaves estrangeiras incumbidas de impor a chamada zona de exclusão sobre o território líbio. A intensidade da ofensiva, a sua duração e os seus desdobramentos dependeriam da reação do regime.
Pelo visto, porém, a coalizão que assumiu a empreitada de conter Kadafi, capitaneada pelos Estados Unidos, França e Grã-Bretanha, resolveu queimar etapas, antes mesmo de qualquer reação. Já no sábado, 20 caças franceses atacaram as posições do governo nas vizinhanças de Benghazi, a segunda maior cidade líbia e último reduto rebelde, enquanto navios americanos e um submarino britânico disparavam, do alto-mar no Mediterrâneo, mais de 100 mísseis de cruzeiro contra uma vintena de alvos a oeste, incluindo Trípoli. No dia seguinte, o ataque mirou o complexo de construções que abriga o QG de Kadafi, também na capital. As autoridades líbias dizem que chegam a 64 o número das vítimas civis das operações.
Quaisquer que sejam as baixas entre a população do país e o efeito dos ataques sobre o poderio militar do regime, os seus estilhaços políticos se projetaram em várias direções. A Liga Árabe, cujo endosso à resolução anti-Kadafi na ONU foi decisivo para a sua aprovação (o texto foi oficialmente patrocinado pelo Líbano), considerou que os bombardeios deturparam o sentido da iniciativa. “O que aconteceu na Líbia é diferente do objetivo de impor uma zona de exclusão aérea”, observou o secretário-geral da Liga, Amr Moussa. “O que queremos é proteger os civis e não bombardear mais civis.” Essa preocupação foi o que levou o Brasil a se abster no Conselho de Segurança, ao lado da Alemanha, Índia, China e Rússia. O risco, argumentou a chefe da delegação brasileira, Maria Luiza Viotti, é fazer “mais mal do que bem”.
Ela falava da questão humanitária, mas a advertência se aplica à questão essencial na Líbia: a permanência de Kadafi no poder. A rápida propagação do movimento pela sua queda, abrindo mais uma festejada frente democrática no mundo árabe, embaçou a visão do Ocidente para o fato de não ser desprezível o apoio com o qual o ditador ainda conta. As bombas podem ter sido recebidas com euforia por seus inimigos ilhados em Benghazi, mas tendem a reforçar o moral dos muitos que lhe são leais, a ponto de venerá-lo, e de afrouxar a oposição de outros tantos. E não há hipótese de ele próprio renunciar para poupar vidas de concidadãos imersos numa guerra civil ou manter a integridade do país. Seria um erro tratar como meras bravatas a sua ameaça de uma “longa guerra” com o Ocidente e o anúncio de que armará 1 milhão de líbios.
De mais a mais, bombardeios aéreos decidem guerras, mas não ganham guerras. Para isso, nada substitui tropas em terra - eventualidade expressamente excluída na resolução sobre a Líbia. O documento tampouco autoriza a remoção de Kadafi. Mas outra não é a intenção dos seus patrocinadores. Isso vale para o exaltado presidente francês, Nicolas Sarkozy, desejando apagar da memória do mundo não só os negócios recentes com Kadafi, como o seu apoio até a 25.ª hora ao ditador tunisiano, Ben Ali. E vale para o presidente americano, Barack Obama, que relutou em liderar a guerra em curso não porque não queira ver o líbio deposto, mas para poupar os Estados Unidos da ira da rua árabe.
Daí Washington correr a anunciar que, em questão de dias, o comando das operações na Líbia passará para uma coalizão franco-britânica ou para a Otan, a aliança militar ocidental. Isso não fará secar o atoleiro em que os aliados se enfiaram: não podem deixar Kadafi onde está e não podem tirá-lo sem um ataque direto que faria da Líbia um novo - e impensável - Iraque.
domingo, 20 de março de 2011
Mensagem do ditador líbio Muamar Kadafi
MENSAGEM
O ditador líbio, Muamar Kadafi, enviou mensagens, neste sábado, pouco antes do começo da operação militar apoiada pela ONU, para os principais líderes dos países envolvidos nos bombardeios ao seu país. Kadafi chama o presidente dos EUA, Barack Obama, de “filho” em vários momentos da carta, além de dizer que, apesar da guerra, “continuará amando” Obama.
Leia abaixo o conteúdo:
Para o nosso filho, o honrado presidente Barack Hussein Obama,
Para o nosso filho, o honrado presidente Barack Hussein Obama,
Como eu disse antes, até mesmo se, que Deus proíba, existir uma guerra entre Líbia e América, você permaneceria meu filho, e eu, ainda assim, continuaria amando você. Eu não quero mudar a imagem que tenho de você. Todo o povo líbio está comigo, pronto para morrer, até mesmo as mulheres e as crianças. Estamos lutando contra a Al Qaeda. Lutando contra o que eles chamam de Magreb Islâmico. É um grupo armado que está lutando da Líbia à Mauritânia, passando por Argélia e Mali… Se você encontrasse esse grupo lutando pelo controle de cidades americanas através do uso de armas, o que você faria?
sábado, 19 de março de 2011
Grandes mudanças no Egito
O Egito, país de continente africano, teve como seu último presidente o ditador Hosni Mubarak, que governou o país durante 30 anos. No início do ano de 2011, revoltas populares aconteceream tendo como objetivo a renúncia de Mubarak.
O descontentamento do povo com a ditadura e corrupção se deu devido ao aumento da taxa de desemprego; à alta nos preços dos alimentos, o que levou a um elevado custo de vida e à constatação de que um em cada cinco egípcios vive abaixo da linha de pobreza.
Além disso, a pressão internacional pela renúncia de Mubarak cresceu, pois os EUA, aliado do Egito, passaram a exigir reformas imediatas rumo à democracia.
Então, como era de se esperar, aconteceu a derrocada do antigo presidente, o qual nomeou como vice Omar Suleiman, que assumiu o comando das negociações internacionais.
Concluindo, o ex-presidente do Egito deveria ter renunciado sem demora, pois assim não haveria a confusão e o tumulto da população, como infelizmente aconteceu.
Vinícius L. Simões
segunda-feira, 14 de março de 2011
Drogas lícitas
Álcool
Efeitos - A primeira sensação que o álcool provoca é de segurança. O usuário se sente desinibido e solta suas emoções. Depois vêem os efeitos depressores como falta de coordenação motora e sonolência.Uso contínuo - Nos jovens, o comportamento é psicológico, ou seja, eles passam a depender do álcool para criar coragem e vencer inibições. Na idade adulta, o dependente pode desenvolver cirrose hepática, problemas cardíacos e hipertensão. Quanto mais cedo uma pessoa começa a beber, maior é a possibilidade de se tornar dependente.
Estatísticas - Os índices são assustadores. Cerca de 51% das crianças entre 10 e 12 anos já experimentaram bebida alcoólica e 15% dos jovens entre 10 e 18 anos consomem álcool freqüentemente (até cinco dias na semana).
Anfetamina ( Moderadores de Apetite )
Efeitos - Dá sensação de euforia e provoca perda do apetite, sendo muito usado em dietas. Os efeitos colaterais mais comuns provocados pela droga são depressão, ansiedade, irritação, tonturas e tremores.Uso contínuo - O uso contínuo desta droga desenvolve doenças como anorexia, bulimia e problemas psíquicos.
Estatísticas - O uso é maior entre meninas em busca de emagrecimento em um índice de 4%.
Ansiolíticos ( Calmante )
Efeitos - O uso de medicamento ansiolíticos pode ser desde ao combate a insônia até tratamento de patologias graves. Seu efeito principal é tranqüilizante, porém se misturado com álcool, pode levar ao coma.Uso contínuo - Seu uso contínuo leva à dependência.
Estatísticas - Cerca de 5,8% dos jovens já experimentaram, sendo as meninas a maioria.
Cigarro
Efeitos - Nos primeiros momentos a nicotina provoca uma leve sensação de euforia.
Uso contínuo - Com o tempo, o fumante tem o fôlego prejudicado e garganta irritada. O fumo altera o metabolismo e compromete o desenvolvimento do corpo de um jovem, alem de causar doenças fatais como o câncer de pulmão e enfisema pulmonar. O pior, é que o cigarro é socialmente admitido. Em cada dez pessoas que tentam parar de fumar, nove desistem.
Drogas e seus efeitos
"O abuso e a dependência das drogas é um grande problema enfrentado por toda a sociedade. Além dos prejuízos sociais, as drogas causam graves distúrbios físicos nos seus usuários. O conhecimento dos efeitos danosos causados pelas drogas na saúde do indivíduo pode ajudar na prevenção do seu uso." O abuso e dependência das drogas é um problema de saúde pública que afeta muitas pessoas e tem uma grande variedade de conseqüências sociais e na saúde dos indivíduos. A dependência começa com o abuso das drogas quando uma pessoa faz uma escolha consciente de usar drogas, mas a dependência não é apenas "o uso de grande quantidade de drogas". Pesquisas científicas recentes têm demonstrado que as drogas não somente interferem com o funcionamento cerebral normal, criando sensações de prazer, mas também tem efeitos a longo-prazo no metabolismo e atividade cerebral, e num determinado momento, as mudanças que ocorrem no cérebro podem transformar o abuso em dependência. As pessoas viciadas em drogas têm um desejo compulsório e não conseguem deixar as drogas por vontade própria. O tratamento é necessário para dar fim a esse comportamento compulsivo. Estudos recentes demonstraram que a dependência é claramente tratável. O tratamento pode ter um profundo efeito não apenas nos usuários de drogas, mas também na sociedade como uma diminuição da criminalidade e violência, redução da contaminação da AIDS, acidentes automobilísticos e outros fatores associados às drogas. O entendimento do abuso das drogas e seus efeitos prejudiciais na saúde pode ajudar a prevenir o seu uso. A cocaína é uma droga com grande potencial de causar dependência. Uma pessoa que experimenta a cocaína não pode prever ou controlar a extensão de seu uso. Existem grandes riscos no uso da cocaína independente do modo de como ela é usada, por inalação, injeção ou fumo. Parece que o uso compulsivo da cocaína pode se desenvolver ainda mais rapidamente se a substância for fumada (na forma de crack). Os efeitos físicos do uso da cocaína incluem uma constrição nos vasos periféricos, dilatação das pupilas, e aumento da temperatura, freqüência cardíaca e pressão arterial. A duração dos efeitos eufóricos imediatos da cocaína, que incluem hiperestimulação, redução do cansaço e clareza mental, depende da via de administração. Quanto maior a absorção, maior a intensidade dos efeitos. Por outro lado, quanto maior a absorção, menor o tempo de duração. Pode ocorrer o desenvolvimento de tolerância e a necessidade de maiores quantidades para se conseguir os mesmos efeitos. Evidências científicas sugerem que as propriedades do poderoso envolvimento neuropsicológico da cocaína é responsável pelo seu uso contínuo, mesmo com as conseqüências físicas e sociais danosas. Existe o risco de morte súbita mesmo no primeiro uso da cocaína ou de forma inesperada após o seu uso. Entretanto, não há como determinar quem tem propensão para morte súbita. Altas doses de cocaína e/ou uso prolongado pode desencadear paranóia. O crack pode produzir um comportamento particularmente agressivo em seus usuários. Quando as pessoas dependentes interrompem o uso de cocaína, elas freqüentemente apresentam depressão. O uso prolongado de cocaína por inalação pode resultar em ulceração das mucosas no nariz e pode lesar o septo nasal gravemente. As mortes relacionadas com a cocaína são freqüentemente resultado de parada cardíaca ou convulsões seguida de parada respiratória. O MDMA é uma droga sintética e psicoativa com propriedades estimulantes e alucinógenas. Popularmente é também conhecida como ecstasy e droga do amor. Primariamente usada em boates e raves, está sendo cada vez mais usada em vários outros círculos sociais. O MDMA é usualmente ingerido na forma de pílula, mas alguns usuários fazem uso por inalação, injeção, ou supositório. O ecstasy é neurotóxico. Além disso, em altas doses pode causar aumento agudo da temperatura corporal (hipertermia maligna), o que pode levar a lesão muscular e insuficiência dos rins e sistema cardiovascular. Foi demonstrado que o MDMA causa lesão cerebral, afetando os neurônios. Entre os distúrbios psicológicos podemos citar a confusão, depressão, distúrbios do sono, ansiedade grave e paranóia. E os problemas físicos podem incluir a tensão muscular, náuseas, visão borrada, desmaio, calafrio ou sudorese. O uso dessa droga também tem sido associada com um aumento na freqüência cardíaca e pressão arterial, o que é especialmente perigoso para pessoas com doença circulatória ou cardíaca. Estudos recentes têm ligado o uso do ecstasy a lesões a longo prazo de partes específicas do cérebro, relacionadas com a memória e prazer. O ecstasy também está relacionado com a degeneração de neurônios que contém um neurotransmissor chamado dopamina, a lesão desses neurônios é a causa de distúrbios motores vistos na doença de Parkinson. Os sintomas dessa doença começam com uma falha de coordenação e tremores e pode eventualmente resultar em uma forma de paralisia. Heroína é uma droga que leva a dependência facilmente. É uma droga processada da morfina e apresenta-se usualmente como um pó branco ou marrom. O abuso da heroína está associado com graves problemas físicos, incluindo overdose fatal, aborto espontâneo, colapso venoso e doenças infecciosas, incluindo HIV/AIDS e hepatite. Complicações pulmonares, incluindo vários tipos de pneumonia, podem resultar da condição de saúde precária do usuário, assim como do efeito depressor da heroína na respiração. Além dos próprios efeitos da heroína, a droga pode conter aditivos que não se dissolvem bem e resulta em obstrução dos vasos sanguíneos dos pulmões, fígado, rins ou cérebro. Isso causa infecção ou mesmo a morte de parte desses órgãos vitais. Os inalantes são substâncias químicas voláteis que produzem efeitos psicoativos. Uma variedade de produtos usados no ambiente doméstico e no trabalho contém substâncias que podem ser inaladas. Muitas pessoas não vêem produtos como tintas spray, colas, e fluidos de limpeza como drogas porque nunca tiveram a intenção de usá-los para obter um efeito intoxicante, entretanto crianças e adolescentes tem acesso fácil a esses produtos e estão entre o grupo de maior risco de abuso dessas substâncias extremamente tóxicas. Os pais devem monitorar com cuidado esses produtos para prevenir a inalação acidental por crianças muito novas. Dentre as substâncias inalantes encontram-se os solventes (thinner, removedores, fluidos de limpeza, gasolina, cola) e gases (butano, propano, aerossóis, gases anestésicos, etc). Quase todos os inalantes produzem efeitos similares aos anestésicos, que agem diminuindo as funções do organismo. A intoxicação usualmente dura apenas alguns minutos. Entretanto, alguns usuários apresentam o seu efeito por muitas horas pela inalação repetida. Inicialmente, os usuários podem sentir um efeito estimulador e inalações sucessivas podem os tornar menos inibidos e com menos controle. Se usado continuadamente, pode provocar a perda de consciência. Estes produtos podem induzir diretamente a parada cardíaca e morte dentro de poucos minutos de uma única sessão de uso prolongado. Altas concentrações de inalantes podem também causar morte por sufocação por deslocar o oxigênio dos pulmões. Deve-se estar atento mesmo para o uso de aerossóis e produtos voláteis para seus fins legítimos (como pintura, limpeza, etc), que deve ser feito em ambientes bem ventilados, para evitar seus efeitos prejudiciais. O abuso crônico de solventes pode causar danos graves ao cérebro, fígado e rins. O principal composto químico ativo da maconha é o THC (delta-9-tetrahidrocanabiol) e é o responsável pelos efeitos da maconha no sistema nervoso. Quando o indivíduo fuma a maconha, o THC rapidamente passa dos pulmões para o sangue, que o carrega para todo o organismo, incluindo o cérebro. Ao contrário do que alguns pensam, a maconha pode trazer grandes problemas para a vida e saúde do indivíduo. Os efeitos a curto prazo do uso da maconha incluem problemas com memória e aprendizado; percepção distorcida; dificuldade em pensar e resolver problemas; perda da coordenação; e aumento da freqüência cardíaca. Pesquisas têm demonstrado que o uso da maconha a longo prazo causa algumas mudanças no cérebro semelhantes aos vistos no abuso de outras drogas consideradas mais "pesadas". Alguns efeitos adversos na saúde causados pela maconha podem ocorrer devido o THC prejudicar a habilidade do sistema imune de lutar contra infecções e câncer. Depressão, ansiedade, e distúrbios da personalidade também estão associados com o uso da maconha. Devido ao efeito prejudicial na habilidade de aprendizado e memória, quanto mais a pessoa abusa da maconha, mais propensa ela será de ter um declínio de suas atividades intelectuais, de trabalho e sociais. O abuso prolongado da maconha pode levar a dependência em algumas pessoas, fazendo com que a pessoa use compulsivamente a droga mesmo com seus efeitos danosos na família, trabalho, escola, e atividades recreacionais. |
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